sábado, 22 de outubro de 2011

Sandra de Sá pelos direitos do Artista.



Salve Geral!
Primeiramente essa postagem vem chegando um pouco tarde, mas quando algo é realmente importante vale a pena recuperar o tempo perdido.
Não é de ontem, nem de hoje que vemos problemas no nosso País com relação a justiça e hoje debateremos um muito importante: direitos do artista.
Um artista, do ramo da música, por exemplo, leva muito mais do que simplesmente entretenimento no seu trabalho, muitos não sabem todos os trâmites envolvidos para se realizar esse trabalho, que deveria ser mais valorizado.
Um excelente exemplo que temos é o da cantora Elis Regina que já em seu tempo, mesmo na repressão política não abria mão de ter seus direitos e lutar incessantemente por eles, e fazia isso ferozmente, tanto que fundou a ASSIM - Associação de intérpretes e músicos, que lutava pelo direito de ambos.

Os músicos Ivan Lins e Sandra de Sá prestaram depoimento CPI do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), no Senado. A comissão pretende investigar supostas irregularidades na entidade, que cuida dos direitos autorais no Brasil.
Sandra de Sá disse que falta mobilização dos artistas para discutir os direitos autorais e reclamou da inadimplência. A cantora integra a diretoria da UBC (União Brasileira de Compositores), uma das seis entidades que, junto ao Ecad, faz a gestão dos direitos.
Segundo ela, existe pressão sobre a classe na hora de cobrar de emissoras e produtoras o valor devido pela execução das músicas. "O artista fica com medo de pedir o recibo [de pagamento dos direitos autorais] e de repente não ser mais contratado para se apresentar, ir para a geladeira."
Sandra de Sá criticou, ainda, a própria realização da CPI. "Em vez de a gente ficar aqui falando uma série de coisas, vamos sentar todo mundo junto e conversar: usuário, criador, Ecad, sociedade. Inclusive vai ficar mais barato do que esse circo todo [CPI]".
O cantor Ivan Lins, que integra o GAP (Grupo de Ação Parlamentar) Pró-Música e do movimento Terceira Via para os Direitos Autorais, defendeu a continuidade do Ecad, porém sob fiscalização do governo.
"O que acontece no Ecad é que, ao longo do tempo, tanto a ética quanto a transparência ficaram feridas. O país está cheio de esperto, cheio de malandro. Quanto mais fiscalização, maior a transparência", afirmou.
O cantor também reclamou dos critérios adotados pelo Ecad na distribuição do dinheiro, que, segundo ele, "premiam o jabá" -suborno pago às rádios para tocar a música de um artista específico.
Segue abaixo alguns vídeos:

Elis e o direito dos músicos e intérpretes.


Sandra de Sá e Ivan Lins na CPI do ECAD.


Fontes: Site da Folha, Tv Senado.

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